sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Desejos Impuros - Parte 6 - A Armadilha

Então Carol fechou os olhos um minuto e deixou ser conduzida por aquela voz doce e envolvente. Ela respirou fundo, e quando acordou daquele estado de Desejo Impuro, olhou profundamente para os olhos de Rosenberg, estes estavam obscuros, mas ao mesmo tempo sedutores. Seu corpo estava lutando para sair daquela prisão que a acolhia. Os braços fortes de Rosenberg a envolviam com carinho e ao mesmo tempo com desprezo. Ela estava quase se entregando aquele prazer proibido, quando ouviu a voz de Thalita no meio do parque dizendo: "Não”.

Nesse exato momento Carol acordou do estado de transe, conseguiu se soltar dos braços de Rosenberg e começou a correr, mas depois de tudo que ele tinha feito para trazê-la até aqui Franco não desistiria dela tão facilmente. Então num piscar de olhos Franco posse à frente de Carol, segurou os dois braços dela, e curvou o seu corpo lentamente. Ela gritava, chorava, pedindo para que ele não fizesse o que estava pensando em fazer. Porém este com a voz ríspida, mas ainda doce, falou: "Carol, você verá que depois que você for transformada tudo ficará bem. Você nasceu para ser vampira, sua descendência é vampírica. E seria um desperdício deixá-la dessa forma, tão humana e frágil." Então num gesto gentil e ligeiro ele beijou seu pescoço e a mordeu. Carol desesperada gritou por ajuda a plenos pulmões, mas ninguém a socorreu.

Rosenberg depois de mordê-la, a deitou na grama e beijou sua mão, passando levemente a outra mão pela cabeça dela. Carol estava se debatendo contra a grama, como se estivesse sendo possuída. Meu Deus, eu não podia ficar mais ali. Então saí da árvore a qual estava escondida e dei leves passos para trás, para que ele não escutasse. Mas ele ouviu e rapidamente veio até a mim. Agora ele estava sério, seu rosto tão receptivo antes estava gélido e eu estava morrendo de medo do que iria acontecer em seguida. "Você viu tudo não foi?" - falou Rosenberg. Eu disse que não, mas pela expressão do rosto parece que ele sabia que eu estava mentindo. Eu pedi mil desculpas, e prometi a ele que se me deixasse ir embora, ele nunca mais iria me ver de novo. Ele achou a minha proposta interessante, mas não o bastante para me deixar ir embora.

Então ele me pegou pelo braço e cheirou meu pescoço, sente um terrível desejo percorrer pelo meu corpo e tomar conta de mim, uma vontade louca de pertencer apenas a ele. Meus lábios se abriram levemente, meu coração batia cada vez mais forte e eu estava disposta a tudo para ter aquele homem. Aproximei-me do seu rosto, mirei nos seus olhos negros e me perdi. Eu não sentia vontade de correr, me esconder, de mais nada a não ser de ficar ali perto dele. Mas de repente, passou pela minha cabeça tudo o que ele tinha feito com Carol e eu sabia que se não fugisse poderia acabar como vampira ou pior, morta. Então escapei dos braços de Rosenberg e comecei a correr, pedindo para que ele me deixasse em paz. Entretanto dessa vez, sem dó nem piedade, ele me pegou pelo braço e mordeu o meu pulso.

2 comentários:

Thalia. disse...

Wôow , como queria estar no lugar da Carol ! kkk

Lαurα Fernαndez ❤ disse...

Eu tbmmm *---*